terça-feira, 19 de janeiro de 2010

A gente não aprende!

Pois é... É impressionante como insistimos em depositar a maior parcela da responsabilidade pela nossa felicidade nas outras pessoas ou em algum acontecimento específico. Por mais experiência que adquiramos, por mais "safos" que pensemos ser, vira e mexe incorremos nesse mesmo erro. Isso acontece em todos os campos. Imaginamos que só seremos felizes qdo conseguirmos aquela promoção no trabalho ou qdo comprarmos um carro novo, ou, em momentos de mesquinhês, qdo aquele nosso desafeto, que consideramos um arqui-inimigo, finalmente se der mal. 

Mas o que me trouxe hj à frente do teclado foi a questão sentimental... Como ando meio à pé de amigos para desabafar e adoro escrever, aqui estou!

Parei agora para pensar e percebi que passei praticamente o dia todo à espera de alguém que eu nem sabia se realmente viria. E não foi um dia qualquer... Foi um lindo dia de verão, com sol escaldante, nas minhas primeiras férias depois de quase 6 anos de trabalho ininterruptos. A família foi para o clube curtir a piscina, mas preferi ficar em casa e esperar... Podia ter ido para a academia, tomar um sorvete, assistir a um filme, passear com o cachorro, mas preferi ficar em casa e esperar... Não tinha vontade de fazer nada que não fosse com ela. Então preferi ficar em casa e esperar... Esperar por uma pessoa que começo a duvidar se vai se tornar real.

Nos conhecemos há pouco tempo, mas fiquei impressionante e irremediavelmente envolvido (que medo! rs) e como bom romântico que sou, esqueci as decepções recentes e capotei com as 4 rodas nessa nova possibilidade.


Apesar dela já ter sinalizado interesse recíproco, esse interminável e sufocante dia de espera me fizeram lembrar de uma passagem de um texto do Mario Quintana que se contextualiza bem com o que estou querendo dizer: "Você passa um ano inteiro hipnotizado por alguém que nem lhe enxerga, e mal repara em outro alguém que só tem olhos pra você.".

Sei que não é saudável, mas seus olhos verdes realmente me hipnotizam... É a fraqueza dos românticos! Sempre fui assim e acho que não tenho conserto...

Ah! Ela apareceu, mas logo foi embora. Tinha outros compromissos e não podia ficar de papo. Senão, com certeza eu não estaria aqui escrevendo...

Um comentário:

  1. É companheiro... Todos nós sofremos com isso. Tb sou um romântico. Me identifiquei mto com esse seu relato!

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