sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Tributo à Lua

Impossível ignorar a lua... Acabei de sair do trabalho e antes que pudesse me queixar do cansaço, senti minhas energias renovadas por uma lua maravilhosa brilhando através do pára-brisas.

Há quem diga que ela não passa de um frio satélite cheio de crateras disformes. Eu não! Sou do tipo que sempre enxerga o tal "coelhinho" ao invés de simples crateras. Sua aparição, qdo cheia, me causa um fascínio impressionante. Ela sempre foi fonte de inspiração para os poetas e apaixonados, e não poderia ser diferente. Ela me inspira e me deixa com um quê de leveza difícil de explicar.

Os cientistas dizem que ela se afasta da terra 3 cm a cada ano. Tenho minhas dúvidas... Talvez por me sentir cada vez mais próximo.

Por vezes tento conversar com ela. Minhas palavras são ternas e ela prontamente responde com um brilho que ofusca qualquer amargura. Gosto de apreciá-la a meia altura, no meio do caminho entre o horizonte e o zênite. Ela se impõe com doçura e então não sobra espaço para as rusgas do codiano. Fica claro o quão pequenos são nossos problemas, se comparados à grandeza do universo. De certa forma, parece que as preocupações que atormentam o dia-a-dia se diluem em meio à imensidão e passam a não ter tanta importância... Assim como ela influencia as marés, influencia o peso que damos às coisas. Obviamente, ela não resolve os problemas, eles estarão sempre lá, porém ocupando lugar menos relevante.

Parece uma forma de alienação, mas, sem dúvida, faz um bem danado!

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